segunda-feira, junho 03, 2002
(( Nomes e apelidos curiosos divertem o brasileiro na Copa ))
03/06/2002
SILVIO NAVARRO
da Folha Online
Um torcedor sonolento numa dessas madrugadas de Copa do Mundo certamente pode pensar que seja alguma brincadeira do narrador, algum apelido ou alguma "pelada" de várzea. De um lado, o time de Torrado, Paredes e Mercado. Do outro, uma equipe com nomes de remédio.
Na verdade, tratava-se apenas do confronto entre México e Croácia, jogo que abriu o Grupo G da Copa-2002.
São nomes e sobrenomes peculiares das 32 seleções que disputam o Mundial asiático, engraçados para a fonética nacional. Quase todas as seleções têm um.
Além dos tradicionais asiáticos, quase impronunciáveis, a lista de nomes curiosos é grande: o astro mexicano Cuauhtémoc Blanco (em homenagem ao último imperador asteca), o alemão Marco Bode, o senegalês Fadiga, o belga Strupar, o russo Izmailov ("is my love" em inglês é "é meu amor") e os italianos Coco, Toldo e Gattuso.
Há ainda aqueles que são femininos no Brasil, como o lateral francês Lilian Thuram e os irlandeses Alan Kelly e Gary Kelly. Na própria seleção de Scolari, tem o zagueiro Lucio, cujo nome é Lucimar.
Apelidos
A Argentina é repleta de apelidos esquisitos, a começar pelo técnico, Marcelo "louco" Bielsa. Entre os jogadores, Ariel "burrinho" Ortega, Claudio "pássaro" Canigia, Claudio "piolho" López e Juán "bruxinha" Verón.
Na seleção brasileira, envolta pelo clima da "família Scolari", a prática também é bastante comum.
Como se não bastasse o diminutivo, o meia Juninho virou "Chucky", em referência ao boneco assassino da série de filmes de terror. O meia Kaká, caçula do elenco, atende por Baby Sauro. O volante Kleberson é chamado de Xaropinho _personagem do programa do apresentador Ratinho, que também é paranaense.