quarta-feira, abril 23, 2003

 

((Vida sexual das minhocas mudou depois de Chernobyl))

deu no Terra

A catástrofe nuclear de Chernoyl mudou a vida de algumas espécies de minhocas, que começaram a se dedicar os prazeres carnais em vez de se reproduzir assexuadamente. Pelo menos foi o que cientistas ucranianos informaram hoje.
Os cientistas e pesquisadores do Instituto de Biologia, em Sebastopol, compararam o modo de procriação das minhocas à proximidade de Chernobyl, onde a taxa de radiação é 100 vezes maior que a normal, com o utilizado pelos invertebrados que vivem em zonas menos contaminadas.

Conforme os resultados deste estudo, 23% das minhocas que receberam fortes doses de radiação começaram a se reproduzir por via sexual, quando o habitual é somente 5%, como acontece nas áreas distantes do local da catástrofe. Viktoria Tsytsuguina, uma das cientistas responsáveis pela pesquisa, destacou que a reprodução sexual permite transmitir aos descendentes os genes mais resistentes às radiações e assim se adaptar melhor ao meio ambiente.

"Isso lhes dá mais possibilidades de sobreviver', explicou Guennadi Polikarpov, outro cientista.

As pesquisas, feitas com as espécies Nais pardalis e Nais pseudobtusa, começaram a meados dos anos 90, mas foram suspensas por falta de dinheiro.

O reator número 4 da central nuclear de Chernobyl explodiu no dia 26 de abril de 1986, provocando uma nuvem radioativa que cobriu grande parte da Europa e que provocou milhares de mortes. A central foi fechada definitivamente em dezembro de 2000.


 

((Britânico fabrica a primeira igreja inflável do mundo))

deu na CNN


LONDRES -- Um desenhista britânico fabricou o que descreveu como a primeira igreja inflável do mundo: um edifício de plástico cinza com vidraças de PVC, órgão, púlpito, altar e arcos góticos.

Michael Gill explicou que esse templo, de 14 metros de altura - do chão à torre -, poderia revolucionar a Igreja Anglicana, que há vários anos vem sofrendo uma diminuição no número de fiéis.

Os pastores poderiam carregá-las na parte traseira de um caminhão e instalá-las em parques ou praças para celebrar serviços religiosos improvisados, recomendou Gill.

"Isso poderia mudar toda a percepção da igreja na Inglaterra", disse Gill à agência de notícias Reuters.

"É revolucionário e está de acordo com as mudanças do século XXI".

O desenhista fez uma adaptação da velha máxima em torno do fundador da região islâmica: "Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai a Maomé".

"Se as pessoas não vão à igreja, a igreja precisa ir até elas", sustentou. "E essa é uma maneira de fazer isso".

Gill disse que planeja realizar o lançamento oficial da igreja inflável em uma exposição nas proximidades de Londres, no mês que vem, e garantiu já ter recebido encomendas de países como Bélgica, Estados Unidos e Coréia do Sul.

A igreja é pintada a mão e tem janelas de PVC colorido, que "filtram perfeitamente a luz, como se fossem reais", segundo Gill.

Gill disse ainda que já escreveu ao papa João Paulo II para ver se o Vaticano está interessado em comprar uma igreja inflável.

Se a igreja tiver sucesso, Gill planeja diversificar sua produção, fabricando bares e discotecas infláveis. Vale tudo, menos mulher com sapatos de salto agulha.


quinta-feira, abril 10, 2003

 
(( Pornografia mais que light ))

Este é um site especial, dedicado à fotografias de conteúdo erótico adulto onde as figuras humanas foram retiradas da imagem.
No mínimo surreal. Vale a pena conferir:

http://www.whitelead.com/jrh/ISPs/index.html

quarta-feira, abril 02, 2003

 

(( Cientistas criam computador que "presta atenção" no usuário ))

FRANCISCO MADUREIRA
editor de Informática e Ciência da Folha Online

Seu chefe pediu um relatório para daqui uma hora e você não pode tirar os olhos do editor de texto. Mas não pára de chegar e-mail, aquele seu amigo chato quer conversar pelo ICQ e a janelinha do prazo de validade do antivírus salta a toda hora na tela.

Diante da difícil tarefa de se concentrar diante dos inúmeros estímulos de um computador, cientistas norte-americanos querem criar recursos que percebam o ritmo do usuário e consigam interrompê-lo somente em momentos adequados. O sistema já tem nome: AUI (sigla em inglês para Attentive User Interface, ou "Interface de Usuário Atenciosa").

"O estilo de vida digital atualmente possui o desagradável efeito colateral de bombardear as pessoas com mensagens o tempo todo, sem se preocupar se elas querem ou podem respondê-las", explica Roel Vertegaal, diretor do Human Media Lab na Queen's University (EUA) e coordenador da pequisa, que tem colaboração de centros da IBM e da Microsoft.

PC de olho

Vertegaal e sua equipe estão desenvolvendo aparelhos que podem determinar o grau de atenção do usuário e avaliam a importância das mensagens emitidas pelo PC em relação ao que você está fazendo. O computador então decide o momento certo para interromper as suas tarefas.

Divulgação

O sistema AUI em ação: ele "vigia" os olhos do usuário para detectar seu grau de concentração


Para descobrir quão concentrado você está, uma câmera detecta primeiro sua presença e, em seguida, se você está olhando para o computador. Em seguida, ela "vigia" o movimento dos olhos e, depois de brincar com algumas expressões matemáticas, calcula se deve interromper (ou não) o seu trabalho.

Além do computador

Mas a "cortesia cibernética" deve ir além dos computadores.

Telefones celulares, por exemplo, podem ganhar sensores que descobrem quando o usuário está conversando com outra pessoa e muda automaticamente suas configurações para vibrar em vez de tocar a campaínha.

O telefone fixo também ganha novos recursos: com o AUI, uma ligação pode ser feita ao você simplesmente olhar para a foto de um de seus contatos, exposta no painel do aparelho.

A boa e velha televisão também ganha recursos "atenciosos" --quando percebe que não há ninguém assistindo TV, o aparelho desliga a si mesmo automaticamente.

"Precisamos de computadores e aparelhos que percebam quando estamos ocupados e saibam esperar por sua vez para interromper, assim como fazemos em interações com outros seres humanos", explica Vertegaal. "O computador está passando de simples ferramenta a um aparelho 'sociável', que pode reconhecer e responder às dicas não-verbais que os humanos dão."

Na próxima semana, Vertegaal e um grupo de estudantes da Queen's apresentará o sistema durante a ACM CHI 2003, conferência sobre fatores humanos em computadores que acontece em Fort Lauderdale, na Flórida (EUA).

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