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(( China pede que exposição sobre Einstein omita que cientista era judeu ))

da France Presse, em Pequim

Uma exposição sobre Albert Einstein não será levada à China depois que o governo chinês pediu que se omitisse qualquer referência ao fato de o cientista ser judeu e apoiar a criação do Estado hebreu, informou hoje uma fonte diplomática israelense em Pequim.

Israel considerou "muito ofensivo" que o ministério chinês da Cultura insistisse que a exposição fosse modificada e negou, nessas condições, que a exposição fosse levada à China, segundo um porta-voz da embaixada israelense na capital chinesa.

O ministério da Cultura da China negou-se a explicar o motivo de estas modificações serem pedidas, afirmando tratar-se de um "assunto interno" chinês.

A exposição, integrada por documentos reunidos pela Universidade Hebréia de Jerusalém, já foi montada na Austrália e Nova Zelândia, devia ser apresentada nas principais cidades chinesas.

A China, tradicional aliada da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e defensora da criação de um Estado palestino, tem relações diplomáticas com Israel há dez anos.