segunda-feira, outubro 14, 2002

 

(( ONGs recusam Pavarotti em campanha contra a fome por ser "grande"))

deu no Terra

A participação do tenor italiano Luciano Pavarotti em uma campanha contra a fome no mundo, despertou críticas por parte de pessoas que afirmaram que por ser uma pessoa "grande" não pode ser considerado um "bom exemplo" para combater a fome. O artista colabora como embaixador honorário da Organização para a Agricultura e a Alimentação das Nações Unidas (FAO) junto com outros cantores, atores e atletas famosos.

A denúncia foi lançada por diversas ONGs européias que trabalham em projetos de desenvolvimento em áreas do Terceiro mundo depois da atuação do artista em um concerto beneficente em favor da FAO em Monte Carlo.

O jornal turinês La Stampa informou que o cantor ofereceu no sábado passado um concerto de árias de Verdi no Fórum Grimaldi de Monte Carlo, onde contava com a presença do príncipe Rainiero de Mônaco, no mesmo dia em que o tenor realizava seu 67º aniversário. Os ingressos desta festa beneficente, que foi assistida por 1,8 mil pessoas, foram destinados integralmente à FAO.

Por sua vez, o organismo da ONU, que tem sua sede na capital italiana, respondeu às críticas dizendo que "o consumo excessivo de alimentos e a obesidade são o outo problema no drama da fome". Segundo lembrou este organismo, 815 pessoas no mundo todo se vêem ameaçadas pelo fantasma da fome, que a cada dia causa a morte de 24 mil pessoas, na maioria crianças.

Pavarotti ainda não respondeu de forma pública às críticas. A FAO criou em 1999 seu programa de Embaixadores honorários, integrado por cantores de grande popularidade como a americana Dee Bridgewater, o senegalês Yossou N'Dour, a libanesa Magida Al Roumi, o brasileiro Gilberto Gil e a sul-africana Miriam Makeba. No elenco figuram também atores como a italiana Gina Lollobrigida e a chinesa Gong Li.


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