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(( NYT: 'Se Saddam fosse brasileiro, América Latina seria prioridade' ))

deu na BBC

O colunista do jornal americano The New York Times Nicholas Kristof escreveu um texto na edição desta terça-feira com o título "Se Saddam fosse brasileiro".

Kristof critica o contraste entre a atenção que o governo americano dispensa ao Iraque e seu desprezo em relação à América Latina.

O articulista lembra que a região está em sua pior recessão em 20 anos e fala do sentimento de decepção generalizado que existe em relação aos resultados das políticas liberais do chamado Consenso de Washington.

Em tom irônico, ele diz que, se Saddam Hussein governasse o Brasil, e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, desenvolvesse armas nucleares, talvez Wasghington prestasse mais atenção nos seus vizinhos.

Alemanha e Iraque

O jornal alemão Die Tageszeitung afirmou que a Alemanha foi o principal exportador de armas para o Iraque entre 1975 e 2001. O diário diz ter obtido uma cópia do relatório de armas que o governo iraquiano entregou à ONU.

De acordo com o Die Tageszeitung, autoridades iraquianas teriam se oferecido para fornecer aos Estados Unidos mais informações sobre as transações entre Iraque e Alemanha se o governo americano se comprometesse a recompensá-las num eventual regime pós-Saddam Hussein.

Isso porque Washington teria interesse em usar essas informações para assegurar a cooperação alemã no Conselho de Segurança da ONU.

O jornal britânico Financial Times diz que a Índia tem atualmente um dos maiores estoques de comida do mundo e apesar disso mais pessoas sofrem de desnutrição do que em todo o sul da África.

Segundo o jornal, o que falha é a estrutura de distribuição de alimentos do país. Além disso, segundo o FT, mais de um terço da comida que deveria ir para os mais pobres é vendida no mercado negro.

E o futebol brasileiro também é destaque em vários jornais britânicos. As atenções se voltam para Ronaldo, favorito para o título de melhor jogador do ano, que será anunciado nesta terça-feira. O The Daily Telegraph diz em sua manchete que Ronaldo colhe os frutos da Copa do Mundo. O jornal afirma que Ronaldo teve um ano memorável e lembra que o Fenômeno só entrou em campo em abril, depois de mais um ano sem jogar.

Já o The Guardian é irônico: "Ronaldo, o não jogador do ano", diz a manchete do jornal, que ressalta todos os pontos baixos que o atacante teve neste ano.