sexta-feira, julho 18, 2003
(( Mito do "lacre precioso" da latinha tumultua indústrias e universidade ))
da Folha Online
A Abal (Associação Brasileira do Alumínio) divulgou hoje um esclarecimento sobre o boato de que os lacres das latas possuem valor comercial.
Segundo a entidade, a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (interior de São Paulo) chegou a receber 90 ligações em um único dia por conta da versão de que comprava os anéis das latinhas para fazer aparelhos dentários.
"O mito dos lacres não é privilégio brasileiro. Na Noruega, existe a versão de que eles seriam trocados por cachorros-guias para cegos", afirma a nota da entidade.
A Abal diz, a exemplo de outras "lendas urbanas" recentes, a internet foi a origem do boato de que uma garrafa de plástico de dois litros (cerca de um quilo) cheia de lacres valeria mais de R$ 200.
"Ninguém sabe onde ou para quem vender. O resultado é um grande número de telefonemas e e-mails dirigidos à Abal e às empresas de reciclagem em busca de informações", afirma a entidade.
A nota informa que as empresas de reciclagem não compram o lacre separadamente.
"Isso porque o anel da lata é muito pequeno e pode se perder durante o processo de transporte e peneiragem do material a ser reciclado."
A entidade esclarece ainda ser falsa a história de que o produto tem na sua composição metais preciosos, como ouro, prata ou platina, como sugerem os boatos.
"Por conter alto teor de magnésio, a liga de alumínio, utilizada para fazer o lacre, tem fácil oxidação nos fornos que derretem o metal, reduzindo o rendimento da reciclagem e suas chances de ser reaproveitado isoladamente", diz a nota.
da Folha Online
A Abal (Associação Brasileira do Alumínio) divulgou hoje um esclarecimento sobre o boato de que os lacres das latas possuem valor comercial.
Segundo a entidade, a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (interior de São Paulo) chegou a receber 90 ligações em um único dia por conta da versão de que comprava os anéis das latinhas para fazer aparelhos dentários.
"O mito dos lacres não é privilégio brasileiro. Na Noruega, existe a versão de que eles seriam trocados por cachorros-guias para cegos", afirma a nota da entidade.
A Abal diz, a exemplo de outras "lendas urbanas" recentes, a internet foi a origem do boato de que uma garrafa de plástico de dois litros (cerca de um quilo) cheia de lacres valeria mais de R$ 200.
"Ninguém sabe onde ou para quem vender. O resultado é um grande número de telefonemas e e-mails dirigidos à Abal e às empresas de reciclagem em busca de informações", afirma a entidade.
A nota informa que as empresas de reciclagem não compram o lacre separadamente.
"Isso porque o anel da lata é muito pequeno e pode se perder durante o processo de transporte e peneiragem do material a ser reciclado."
A entidade esclarece ainda ser falsa a história de que o produto tem na sua composição metais preciosos, como ouro, prata ou platina, como sugerem os boatos.
"Por conter alto teor de magnésio, a liga de alumínio, utilizada para fazer o lacre, tem fácil oxidação nos fornos que derretem o metal, reduzindo o rendimento da reciclagem e suas chances de ser reaproveitado isoladamente", diz a nota.