segunda-feira, agosto 11, 2003
(( Grupo articula primeiro 'tumulto-relâmpago' no Brasil ))
deu na BBC
A onda do "tumulto-relâmpago", que já tomou conta dos Estados Unidos e de várias capitais das Europa, está chegando ao Brasil.
Um grupo formado na internet no último sábado está articulando em São Paulo o primeiro flashmob (nome como a iniciativa foi batizada em inglês) do país.
A data e o local da aglomeração ainda não estão definidos, mas a avenida Paulista parece ser o local preferido para o ato inaugural.
Lançados em Nova York em junho, os flashmobs são encontros em locais públicos programados por correio eletrônico e mensagens de telefones celular.
Sem nexo
Os participantes realizam em conjunto alguma atividade ou "performance artística" para chamar a atenção – em geral, o ritual não faz sentido nenhum – antes de se dispersarem rapidamente.
O grupo brasileiro é composto por internautas que se empolgaram com as notícias de "tumultos-relâmpago" estrangeiros.
Tumultos como aquele numa loja de brinquedos de Nova York, em julho, em que cerca de 300 pessoas "idolatraram" por três minutos uma imagem gigante de um Tiranossauro Rex antes de bater em retirada para evitar a polícia, que foi chamada.
Entre as propostas em pauta nas discussões dos flashmobbers brasileiros está uma segundo a qual o grupo vestiria camiseta branca e atravessaria a avenida Paulista na esquina com a rua Pamplona levando uma xícara de chá na mão direita e gesticulando um "não" com a esquerda.
Onde já houve tumultos-relâmpago
Amsterdã
Berlim
Boston
Budapeste
Chicago
Denver
Houston
Kansas City
Londres
Las Vegas
Los Angeles
Melbourne
Nova Orleans
Oslo
Rhode Island
Roma
São Francisco
Seattle
Saint Louis
Vancouver
Zurique
Outros sugeriram que, para chamar mais a atenção, os participantes carreguem guarda-chuvas abertos dentro de uma das lojas da rede de lanchonetes McDonald's na avenida Paulista ou na estação de metrô Trianon-Masp.
Até a manhã desta segunda-feira, dois dias após a sua criação, o grupo virtual de flashmob brasileiro contava com 29 integrantes.
Seus membros esperam conseguir multiplicar esse número para levar pelo menos cem pessoas no "tumulto-relâmpago" inaugural.
A idéia central dessa nova onda não costuma ter conotação política – os flashmobbers atendem aos chamados eletrônicos em geral em busca da quebra da rotina e de diversão.
Mas alguns "gurus" dessa prática, como o americano, Howard Rheingold, enxergam nos "tumultos-relâmpago" um potencial para uma nova revolução social por meio da utilização de novas tecnologias.
Londres
Na semana passada, a moda chegou à Grã-Bretanha. Cerca de 200 internautas levaram o caos a uma das mais movimentadas regiões de Londres.
Os participantes receberam as orientações sobre o local de encontro na página do "tumulto-relâmpago" de Londres na internet.
Eles se encontraram em três pubs do Soho, um dos mais agitados bairros da cidade, onde receberam novas instruções a respeito de onde deveriam convergir.
Entre elas havia a ordem de ir até uma loja de sofás, apreciar os móveis à venda e daí telefonar para um amigo ou uma amiga de seu celular e ter uma conversa em que era proibido usar a letra 'o'.
Os flashmobs têm tomado formas distintas. Na Universidade Harvard, perto de Boston, por exemplo, a multidão superlotou uma loja de cartões de presentes.
Todos fingiram estar procurando um cartão para um tal de "Bill". Depois, aplaudiram a si mesmos e sumiram rapidamente.
deu na BBC
A onda do "tumulto-relâmpago", que já tomou conta dos Estados Unidos e de várias capitais das Europa, está chegando ao Brasil.
Um grupo formado na internet no último sábado está articulando em São Paulo o primeiro flashmob (nome como a iniciativa foi batizada em inglês) do país.
A data e o local da aglomeração ainda não estão definidos, mas a avenida Paulista parece ser o local preferido para o ato inaugural.
Lançados em Nova York em junho, os flashmobs são encontros em locais públicos programados por correio eletrônico e mensagens de telefones celular.
Sem nexo
Os participantes realizam em conjunto alguma atividade ou "performance artística" para chamar a atenção – em geral, o ritual não faz sentido nenhum – antes de se dispersarem rapidamente.
O grupo brasileiro é composto por internautas que se empolgaram com as notícias de "tumultos-relâmpago" estrangeiros.
Tumultos como aquele numa loja de brinquedos de Nova York, em julho, em que cerca de 300 pessoas "idolatraram" por três minutos uma imagem gigante de um Tiranossauro Rex antes de bater em retirada para evitar a polícia, que foi chamada.
Entre as propostas em pauta nas discussões dos flashmobbers brasileiros está uma segundo a qual o grupo vestiria camiseta branca e atravessaria a avenida Paulista na esquina com a rua Pamplona levando uma xícara de chá na mão direita e gesticulando um "não" com a esquerda.
Onde já houve tumultos-relâmpago
Amsterdã
Berlim
Boston
Budapeste
Chicago
Denver
Houston
Kansas City
Londres
Las Vegas
Los Angeles
Melbourne
Nova Orleans
Oslo
Rhode Island
Roma
São Francisco
Seattle
Saint Louis
Vancouver
Zurique
Outros sugeriram que, para chamar mais a atenção, os participantes carreguem guarda-chuvas abertos dentro de uma das lojas da rede de lanchonetes McDonald's na avenida Paulista ou na estação de metrô Trianon-Masp.
Até a manhã desta segunda-feira, dois dias após a sua criação, o grupo virtual de flashmob brasileiro contava com 29 integrantes.
Seus membros esperam conseguir multiplicar esse número para levar pelo menos cem pessoas no "tumulto-relâmpago" inaugural.
A idéia central dessa nova onda não costuma ter conotação política – os flashmobbers atendem aos chamados eletrônicos em geral em busca da quebra da rotina e de diversão.
Mas alguns "gurus" dessa prática, como o americano, Howard Rheingold, enxergam nos "tumultos-relâmpago" um potencial para uma nova revolução social por meio da utilização de novas tecnologias.
Londres
Na semana passada, a moda chegou à Grã-Bretanha. Cerca de 200 internautas levaram o caos a uma das mais movimentadas regiões de Londres.
Os participantes receberam as orientações sobre o local de encontro na página do "tumulto-relâmpago" de Londres na internet.
Eles se encontraram em três pubs do Soho, um dos mais agitados bairros da cidade, onde receberam novas instruções a respeito de onde deveriam convergir.
Entre elas havia a ordem de ir até uma loja de sofás, apreciar os móveis à venda e daí telefonar para um amigo ou uma amiga de seu celular e ter uma conversa em que era proibido usar a letra 'o'.
Os flashmobs têm tomado formas distintas. Na Universidade Harvard, perto de Boston, por exemplo, a multidão superlotou uma loja de cartões de presentes.
Todos fingiram estar procurando um cartão para um tal de "Bill". Depois, aplaudiram a si mesmos e sumiram rapidamente.