quarta-feira, janeiro 07, 2004
((Vírus do resfriado pode curar câncer de pele, diz estudo))
da France Presse, em Sydney (Austrália)
Cientistas australianos descobriram que o vírus de um simples resfriado pode curar o melanoma, uma grave variedade de câncer de pele, anunciou a equipe da Universidade de Newcastle, responsável pelo estudo.
"Descobrimos que as células do melanoma podem ser destruídas ao serem infectadas com o vírus de um resfriado comum", disse o professor Darren Shafren, chefe da pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição de janeiro da revista da "Associação Norte-Americana de Pesquisa sobre o Câncer".
"Consideramos que se trata de uma descoberta decisiva para o desenvolvimento do tratamento do melanoma, e estamos muito entusiasmados", acrescentou o cientista.
Segundo ele, os resultados obtidos com células humanas e em testes com animais têm sido muito positivos. "Se conseguirmos chegar a resultados similares em testes com humanos, um tratamento poderá ser disponibilizado num prazo de um ou dois anos", afirmou.
Tratamento
O processo de tratamento consiste em injetar o vírus do resfriado no local em que se encontra o melanoma. Ao desenvolver-se, o vírus destrói as células cancerosas. Em poucas semanas, o tamanho do melanoma vai diminuindo até desaparecer, explicou Shafren.
"Depois, em uma fase secundária, esperamos que o vírus circule no corpo para detectar e destruir outros possíveis melanomas que não puderam ser detectados antes", conta o cientista.
O professor Darren Shafren acredita que o tratamento será testado primeiramente em pacientes em estado terminal. Para ele o tratamento poderia estar disponível em curto prazo, mas é preciso levar em consideração as autorizações necessárias para a distribuição de um novo medicamento.
A descoberta representa uma nova esperança para a Austrália, país no qual a incidência de câncer de pele é particularmente alta, e onde a doença causa uma média de mil mortes por ano. "Trata-se de um tratamento com um vírus comum, não com um remédio manufaturado ou com um vírus geneticamente modificado", destacou o cientista.
A descoberta foi o resultado de quatro anos de pesquisas do departamento de virologia da Universidade de Newcastle, que fica 150 quilômetros ao norte de Sydney.
da France Presse, em Sydney (Austrália)
Cientistas australianos descobriram que o vírus de um simples resfriado pode curar o melanoma, uma grave variedade de câncer de pele, anunciou a equipe da Universidade de Newcastle, responsável pelo estudo.
"Descobrimos que as células do melanoma podem ser destruídas ao serem infectadas com o vírus de um resfriado comum", disse o professor Darren Shafren, chefe da pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição de janeiro da revista da "Associação Norte-Americana de Pesquisa sobre o Câncer".
"Consideramos que se trata de uma descoberta decisiva para o desenvolvimento do tratamento do melanoma, e estamos muito entusiasmados", acrescentou o cientista.
Segundo ele, os resultados obtidos com células humanas e em testes com animais têm sido muito positivos. "Se conseguirmos chegar a resultados similares em testes com humanos, um tratamento poderá ser disponibilizado num prazo de um ou dois anos", afirmou.
Tratamento
O processo de tratamento consiste em injetar o vírus do resfriado no local em que se encontra o melanoma. Ao desenvolver-se, o vírus destrói as células cancerosas. Em poucas semanas, o tamanho do melanoma vai diminuindo até desaparecer, explicou Shafren.
"Depois, em uma fase secundária, esperamos que o vírus circule no corpo para detectar e destruir outros possíveis melanomas que não puderam ser detectados antes", conta o cientista.
O professor Darren Shafren acredita que o tratamento será testado primeiramente em pacientes em estado terminal. Para ele o tratamento poderia estar disponível em curto prazo, mas é preciso levar em consideração as autorizações necessárias para a distribuição de um novo medicamento.
A descoberta representa uma nova esperança para a Austrália, país no qual a incidência de câncer de pele é particularmente alta, e onde a doença causa uma média de mil mortes por ano. "Trata-se de um tratamento com um vírus comum, não com um remédio manufaturado ou com um vírus geneticamente modificado", destacou o cientista.
A descoberta foi o resultado de quatro anos de pesquisas do departamento de virologia da Universidade de Newcastle, que fica 150 quilômetros ao norte de Sydney.