segunda-feira, fevereiro 16, 2004
BBC
Atualizado às: 13 de fevereiro, 2004 - 13h34 GMT (11h34 Brasília)
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'Laboratório do amor' prevê duração de casamento
Predições do 'Laboratório do Amor' têm 94% de precisão
Cientistas do Instituto de Pesquisas de Relacionamento, apelidado de "Laboratório do Amor", dizem ter criado um modelo matemático que pode prever quais casamentos terminarão em divórcio.
O psicólogo John Gottman e os matemáticos James Murray e Kistin Swanson alegam que suas previsões têm 94% de precisão.
Casais submetidos ao teste devem primeiro preencher um questionário para identificar seus tipos de personalidade.
Eles então são ligados a um equipamento para monitorar respostas físicas e emocionais durante discussão sobre algum assunto controverso, como dinheiro, por exemplo.
Análise
Swanson – que diz sempre ter sido cética em relação à idéia de uma equação do amor – então examina os dados.
"Mas há algo a mais aqui, não é simplesmente matemática", disse ela. "Quando inicialmente comecei a trabalhar nisso, eu acreditava que não existiria uma maneira de quantificar um sentimento como esse. Não fazia sentido para mim."
"Mas cruzando quatro estudos diferentes, pudemos testar 500 casais com resultados com precisão acima de 90%."
O modelo foi desenvolvido com o uso de dados coletados de conversas filmadas entre casais. Dados psicológicos, como medição da pulsação, também foram coletados e analisados.
Problemas
Segundo os pesquisadores, as conversas refletem problemas fundamentais de um casal.
"Antes desse modelo, previsões de divórcio não eram precisas", diz Gottman. "E nós não tínhamos idéia de como analisar os casamentos de longa duração e os casais que se divorciavam."
O segredo foi quantificar a proporção de interações positivas e negativas durante as conversas.
A proporção mágica é de cinco para um, respectivamente, e um casamento corre o risco de não dar certo se a proporção for menor que isso.
"Quando pessoas que vivem um casamento feliz conversam sobre assuntos importantes, eles podem não concordar, mas eles riem, brincam e mostram sinais de afeição porque têm relações emocionais", disse Gottman.
"Mas muita gente não sabe como se relacionar ou como usar senso de humor nessas situações, e isso significa que a maioria das brigas acontece porque falta conexão emocional. Nós não saberíamos isso sem o modelo matemático", acrescenta.
"O que estamos tentando fazer é realmente entender como funcionam as relações amorosas. E assim podemos ajudar as pessoas a construir seus romances e paixões."
A pesquisa do "Laboratório do Amor" foi apresentada no encontro anual da Associação Americana para Avanços Científicos, em Seattle.
Atualizado às: 13 de fevereiro, 2004 - 13h34 GMT (11h34 Brasília)
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'Laboratório do amor' prevê duração de casamento
Predições do 'Laboratório do Amor' têm 94% de precisão
Cientistas do Instituto de Pesquisas de Relacionamento, apelidado de "Laboratório do Amor", dizem ter criado um modelo matemático que pode prever quais casamentos terminarão em divórcio.
O psicólogo John Gottman e os matemáticos James Murray e Kistin Swanson alegam que suas previsões têm 94% de precisão.
Casais submetidos ao teste devem primeiro preencher um questionário para identificar seus tipos de personalidade.
Eles então são ligados a um equipamento para monitorar respostas físicas e emocionais durante discussão sobre algum assunto controverso, como dinheiro, por exemplo.
Análise
Swanson – que diz sempre ter sido cética em relação à idéia de uma equação do amor – então examina os dados.
"Mas há algo a mais aqui, não é simplesmente matemática", disse ela. "Quando inicialmente comecei a trabalhar nisso, eu acreditava que não existiria uma maneira de quantificar um sentimento como esse. Não fazia sentido para mim."
"Mas cruzando quatro estudos diferentes, pudemos testar 500 casais com resultados com precisão acima de 90%."
O modelo foi desenvolvido com o uso de dados coletados de conversas filmadas entre casais. Dados psicológicos, como medição da pulsação, também foram coletados e analisados.
Problemas
Segundo os pesquisadores, as conversas refletem problemas fundamentais de um casal.
"Antes desse modelo, previsões de divórcio não eram precisas", diz Gottman. "E nós não tínhamos idéia de como analisar os casamentos de longa duração e os casais que se divorciavam."
O segredo foi quantificar a proporção de interações positivas e negativas durante as conversas.
A proporção mágica é de cinco para um, respectivamente, e um casamento corre o risco de não dar certo se a proporção for menor que isso.
"Quando pessoas que vivem um casamento feliz conversam sobre assuntos importantes, eles podem não concordar, mas eles riem, brincam e mostram sinais de afeição porque têm relações emocionais", disse Gottman.
"Mas muita gente não sabe como se relacionar ou como usar senso de humor nessas situações, e isso significa que a maioria das brigas acontece porque falta conexão emocional. Nós não saberíamos isso sem o modelo matemático", acrescenta.
"O que estamos tentando fazer é realmente entender como funcionam as relações amorosas. E assim podemos ajudar as pessoas a construir seus romances e paixões."
A pesquisa do "Laboratório do Amor" foi apresentada no encontro anual da Associação Americana para Avanços Científicos, em Seattle.
BBC
Atualizado às: 13 de fevereiro, 2004 - 13h34 GMT (11h34 Brasília)
'Laboratório do amor' prevê duração de casamento
Predições do 'Laboratório do Amor' têm 94% de precisão
Cientistas do Instituto de Pesquisas de Relacionamento, apelidado de "Laboratório do Amor", dizem ter criado um modelo matemático que pode prever quais casamentos terminarão em divórcio.
O psicólogo John Gottman e os matemáticos James Murray e Kistin Swanson alegam que suas previsões têm 94% de precisão.
Casais submetidos ao teste devem primeiro preencher um questionário para identificar seus tipos de personalidade.
Eles então são ligados a um equipamento para monitorar respostas físicas e emocionais durante discussão sobre algum assunto controverso, como dinheiro, por exemplo.
Análise
Swanson – que diz sempre ter sido cética em relação à idéia de uma equação do amor – então examina os dados.
"Mas há algo a mais aqui, não é simplesmente matemática", disse ela. "Quando inicialmente comecei a trabalhar nisso, eu acreditava que não existiria uma maneira de quantificar um sentimento como esse. Não fazia sentido para mim."
"Mas cruzando quatro estudos diferentes, pudemos testar 500 casais com resultados com precisão acima de 90%."
O modelo foi desenvolvido com o uso de dados coletados de conversas filmadas entre casais. Dados psicológicos, como medição da pulsação, também foram coletados e analisados.
Problemas
Segundo os pesquisadores, as conversas refletem problemas fundamentais de um casal.
"Antes desse modelo, previsões de divórcio não eram precisas", diz Gottman. "E nós não tínhamos idéia de como analisar os casamentos de longa duração e os casais que se divorciavam."
O segredo foi quantificar a proporção de interações positivas e negativas durante as conversas.
A proporção mágica é de cinco para um, respectivamente, e um casamento corre o risco de não dar certo se a proporção for menor que isso.
"Quando pessoas que vivem um casamento feliz conversam sobre assuntos importantes, eles podem não concordar, mas eles riem, brincam e mostram sinais de afeição porque têm relações emocionais", disse Gottman.
"Mas muita gente não sabe como se relacionar ou como usar senso de humor nessas situações, e isso significa que a maioria das brigas acontece porque falta conexão emocional. Nós não saberíamos isso sem o modelo matemático", acrescenta.
"O que estamos tentando fazer é realmente entender como funcionam as relações amorosas. E assim podemos ajudar as pessoas a construir seus romances e paixões."
A pesquisa do "Laboratório do Amor" foi apresentada no encontro anual da Associação Americana para Avanços Científicos, em Seattle.
Atualizado às: 13 de fevereiro, 2004 - 13h34 GMT (11h34 Brasília)
'Laboratório do amor' prevê duração de casamento
Predições do 'Laboratório do Amor' têm 94% de precisão
Cientistas do Instituto de Pesquisas de Relacionamento, apelidado de "Laboratório do Amor", dizem ter criado um modelo matemático que pode prever quais casamentos terminarão em divórcio.
O psicólogo John Gottman e os matemáticos James Murray e Kistin Swanson alegam que suas previsões têm 94% de precisão.
Casais submetidos ao teste devem primeiro preencher um questionário para identificar seus tipos de personalidade.
Eles então são ligados a um equipamento para monitorar respostas físicas e emocionais durante discussão sobre algum assunto controverso, como dinheiro, por exemplo.
Análise
Swanson – que diz sempre ter sido cética em relação à idéia de uma equação do amor – então examina os dados.
"Mas há algo a mais aqui, não é simplesmente matemática", disse ela. "Quando inicialmente comecei a trabalhar nisso, eu acreditava que não existiria uma maneira de quantificar um sentimento como esse. Não fazia sentido para mim."
"Mas cruzando quatro estudos diferentes, pudemos testar 500 casais com resultados com precisão acima de 90%."
O modelo foi desenvolvido com o uso de dados coletados de conversas filmadas entre casais. Dados psicológicos, como medição da pulsação, também foram coletados e analisados.
Problemas
Segundo os pesquisadores, as conversas refletem problemas fundamentais de um casal.
"Antes desse modelo, previsões de divórcio não eram precisas", diz Gottman. "E nós não tínhamos idéia de como analisar os casamentos de longa duração e os casais que se divorciavam."
O segredo foi quantificar a proporção de interações positivas e negativas durante as conversas.
A proporção mágica é de cinco para um, respectivamente, e um casamento corre o risco de não dar certo se a proporção for menor que isso.
"Quando pessoas que vivem um casamento feliz conversam sobre assuntos importantes, eles podem não concordar, mas eles riem, brincam e mostram sinais de afeição porque têm relações emocionais", disse Gottman.
"Mas muita gente não sabe como se relacionar ou como usar senso de humor nessas situações, e isso significa que a maioria das brigas acontece porque falta conexão emocional. Nós não saberíamos isso sem o modelo matemático", acrescenta.
"O que estamos tentando fazer é realmente entender como funcionam as relações amorosas. E assim podemos ajudar as pessoas a construir seus romances e paixões."
A pesquisa do "Laboratório do Amor" foi apresentada no encontro anual da Associação Americana para Avanços Científicos, em Seattle.
BBC
09 de fevereiro, 2004 - 18h23 GMT (16h23 Brasília)
Britânico pobre usa embalagem como camisinha, diz ONG
Usar sacos de batatinhas é comum entre os jovens pobres britânicos
Não é incomum a prática entre adolescentes sem dinheiro na Grã Bretanha de usar embalagens de batata frita ou filme plástico como preservativos, segundo a ONG Family Planning Association.
Especialistas na área dizem que a improvisação não só é inútil como contraceptivo, mas também não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
O consultor Peter Greenhouse, da Family Planning Association, uma ONG que promove educação sexual no país, disse que “isso acontece porque as pessoas estão desesperadas”.
A associação pede que o governo libere mais dinheiro para distribuir preservativos.
Grátis
“O uso dos sacos de batatinha e filme plástico é uma realidade para qualquer um que já tenha trabalhado com a saúde sexual”, diz Greenhouse.
“Essas pessoas são tão pobres que não têm dinheiro para pegar um ônibus até o centro da cidade, portanto como poderiam comprar preservativos?”
“A mensagem sobre doenças sexualmente transmissíveis está sendo passada aos adolescentes, mas eles simplesmente não têm dinheiro.”
A organização quer a distribuição gratuita de preservativos nas clinicas médicas por todo o país. O governo britânico disse que vai rever a sua política atual.
09 de fevereiro, 2004 - 18h23 GMT (16h23 Brasília)
Britânico pobre usa embalagem como camisinha, diz ONG
Usar sacos de batatinhas é comum entre os jovens pobres britânicos
Não é incomum a prática entre adolescentes sem dinheiro na Grã Bretanha de usar embalagens de batata frita ou filme plástico como preservativos, segundo a ONG Family Planning Association.
Especialistas na área dizem que a improvisação não só é inútil como contraceptivo, mas também não previne contra doenças sexualmente transmissíveis.
O consultor Peter Greenhouse, da Family Planning Association, uma ONG que promove educação sexual no país, disse que “isso acontece porque as pessoas estão desesperadas”.
A associação pede que o governo libere mais dinheiro para distribuir preservativos.
Grátis
“O uso dos sacos de batatinha e filme plástico é uma realidade para qualquer um que já tenha trabalhado com a saúde sexual”, diz Greenhouse.
“Essas pessoas são tão pobres que não têm dinheiro para pegar um ônibus até o centro da cidade, portanto como poderiam comprar preservativos?”
“A mensagem sobre doenças sexualmente transmissíveis está sendo passada aos adolescentes, mas eles simplesmente não têm dinheiro.”
A organização quer a distribuição gratuita de preservativos nas clinicas médicas por todo o país. O governo britânico disse que vai rever a sua política atual.
folha
16/02/2004 - 10h01
Quase metade das línguas estará extinta em 100 anos, dizem cientistas
MARIANA TIMÓTEO DA COSTA
da BBC, em Seattle
Cerca de 40% dos idiomas falados hoje no mundo desaparecerão entre os próximos 50 e 100 anos, alertou um painel de lingüistas durante o encontro anual da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência, na silga em inglês), que acontece em Seattle.
Segundo os cientistas, o fim de boa parte das 6.809 línguas faladas no planeta não só trará impactos culturais como também conseqüências econômicas.
"Veremos uma extinção de línguas milhares de vezes mais acelerada do que a extinção das espécies", disse o lingüista Stephen Anderson, da Universidade de Yale.
As razões principais para o desaparecimento dos idiomas, de acordo com os lingüistas, são a dominação econômica e cultural e a explosão demográfica.
"Hoje, o império americano fortalece o inglês (primeira língua mais falada do mundo como segundo idioma, e segunda mais falada como primeiro) e a explosão demográfica da China torna o chinês o idioma mais falado do mundo como primeira língua", afirmou Anderson.
Sibéria
Um dos exemplos mais interessantes sobre o desaparecimento de idiomas foi dado por David Harrison, lingüista do Swarthmore College, na Pensilvânia.
Em julho do ano passado, o cientista realizou uma expedição à Sibéria e constatou que duas línguas amplamente faladas pelos pescadores e criadores de animais da região hoje contam com menos de 40 seguidores.
Eles simplesmente estão trocando as línguas, chamadas Tofa e Chulym, pelo russo.
"É mais fácil eles se comunicarem com os demais siberianos com o russo. Mas registramos uma perda de identidade forte nesses povos, já que as antigas línguas têm formas particulares de designar atividades pesqueiras e com os animais. Isso ficará perdido para sempre", contou Harrison.
Outro exemplo são tribos na África e na Amazônia. Segundo os cientistas, com a extinção de línguas menores, atividades econômicas poderão ficar comprometidas porque esses povos têm um conhecimento da região que está associado ao nome que dão a plantas, rituais e animais.
"No caso das plantas, uma indústria farmacêutica que quiser pesquisar novos princípios ativos nas florestas pode ter dificuldade em encontrar alguma coisa com a ajuda da população local", exemplificou Anderson.
Os cientistas, no entanto, acham que pode se fazer pouco para evitar essa extinção. O painel reunido em Seattle concordou que o dever da ciência é documentar o quanto puder essas línguas para que elas não sejam apagadas da história.
Mas, apesar das adversidades, os lingüistas foram unânimes em dizer que o mundo não caminha para uma língua universal, como o Esperanto.
"Não corremos esse risco. Mesmo que haja uma língua dominando o mundo, em um período de dez anos ela sofrerá várias mudancas em diferentes países e culturas, e uma outra língua acabará sendo criada. A linguagem humana é bastante dinâmica", concluiu David Lightfoot, da Universidade de Georgetown, em Washington.
16/02/2004 - 10h01
Quase metade das línguas estará extinta em 100 anos, dizem cientistas
MARIANA TIMÓTEO DA COSTA
da BBC, em Seattle
Cerca de 40% dos idiomas falados hoje no mundo desaparecerão entre os próximos 50 e 100 anos, alertou um painel de lingüistas durante o encontro anual da AAAS (Associação Americana para o Avanço da Ciência, na silga em inglês), que acontece em Seattle.
Segundo os cientistas, o fim de boa parte das 6.809 línguas faladas no planeta não só trará impactos culturais como também conseqüências econômicas.
"Veremos uma extinção de línguas milhares de vezes mais acelerada do que a extinção das espécies", disse o lingüista Stephen Anderson, da Universidade de Yale.
As razões principais para o desaparecimento dos idiomas, de acordo com os lingüistas, são a dominação econômica e cultural e a explosão demográfica.
"Hoje, o império americano fortalece o inglês (primeira língua mais falada do mundo como segundo idioma, e segunda mais falada como primeiro) e a explosão demográfica da China torna o chinês o idioma mais falado do mundo como primeira língua", afirmou Anderson.
Sibéria
Um dos exemplos mais interessantes sobre o desaparecimento de idiomas foi dado por David Harrison, lingüista do Swarthmore College, na Pensilvânia.
Em julho do ano passado, o cientista realizou uma expedição à Sibéria e constatou que duas línguas amplamente faladas pelos pescadores e criadores de animais da região hoje contam com menos de 40 seguidores.
Eles simplesmente estão trocando as línguas, chamadas Tofa e Chulym, pelo russo.
"É mais fácil eles se comunicarem com os demais siberianos com o russo. Mas registramos uma perda de identidade forte nesses povos, já que as antigas línguas têm formas particulares de designar atividades pesqueiras e com os animais. Isso ficará perdido para sempre", contou Harrison.
Outro exemplo são tribos na África e na Amazônia. Segundo os cientistas, com a extinção de línguas menores, atividades econômicas poderão ficar comprometidas porque esses povos têm um conhecimento da região que está associado ao nome que dão a plantas, rituais e animais.
"No caso das plantas, uma indústria farmacêutica que quiser pesquisar novos princípios ativos nas florestas pode ter dificuldade em encontrar alguma coisa com a ajuda da população local", exemplificou Anderson.
Os cientistas, no entanto, acham que pode se fazer pouco para evitar essa extinção. O painel reunido em Seattle concordou que o dever da ciência é documentar o quanto puder essas línguas para que elas não sejam apagadas da história.
Mas, apesar das adversidades, os lingüistas foram unânimes em dizer que o mundo não caminha para uma língua universal, como o Esperanto.
"Não corremos esse risco. Mesmo que haja uma língua dominando o mundo, em um período de dez anos ela sofrerá várias mudancas em diferentes países e culturas, e uma outra língua acabará sendo criada. A linguagem humana é bastante dinâmica", concluiu David Lightfoot, da Universidade de Georgetown, em Washington.
domingo, fevereiro 15, 2004
Folha de SP
15/02/2004 - 15h44
Trabalho de parto apressa cerimônia em casamento comunitário
Publicidade
LUCIANE SCARAZZATI
do Agora
Cerca de 8.000 pessoas estiveram presentes ao maior casamento comunitário do mundo, na manhã deste domingo, no Ginásio do Ibirapuera (zona sul da capital), segundo o governo do Estado. No total, 1.434 casais se uniram, e cinco mil pessoas foram como convidados.
O evento deveria começar às 10h. Mas o primeiro casamento aconteceu às 9h50, de forma inusitada --a dona-de-casa Maria José Basílio da Silva, 35, entrou em trabalho de parto, e precisou sair para o hospital. Ela estava grávida de oito meses. Depois da breve cerimônia, Maria José foi levada para o Hospital São Paulo.
Segundo seu marido, o operador Sérgio Ferreira, 41, o casal, que mora em Ermelino Matarazzo (zona leste) já havia escolhido o nome do bebê --Deyvid.
Padrinhos
Logo depois, houve a abertura oficial do evento, com discurso do governador Geraldo Alckmin, que foi padrinho dos noivos, junto com a esposa Maria Lúcia, e do secretário Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania, Alexandre Moraes, entre outras autoridades presentes.
O comerciante Napoleão José do Nascimento, 68, e a dona-de-casa Irani Britto Tamos, 65, formaram o primeiro casal oficialmente unido do evento. Às 10h40, eles assinaram a certidão. "Fiquei emocionada", conta Irani, que morava com Nascimento há 35 anos e já tem oito filhos.
A maior parte dos casais levou parentes e amigos para comemor o evento. O motorista Edson Carlos Magno, 50, comenta que insistiu durante 32 anos para oficializar o casamento com a dona-de-casa Cleonita Pereira e Silva, 53. As cinco filhas do casal ouviram falar sobre o casamento comunitário e convenceram a mãe a participar.
"Foi amor à primeira vista", diz o motorista. "Eu a conheci em um baile de carnaval e já a pedi em casamento. Fomos morar juntos um mês depois, mas ela não queria entrar na igreja nem no cartório."
Organização
Segundo os organizadores do evento, 11 mil pedaços de bolo foram distribuídos para os noivos e convidados, além de bebidas e refrigerantes. Além do governo estadual, associações de juízes e registradores patrocinaram o casamento.
Trezentos e cinqüenta voluntários trabalharam no local, orientando os casais. Cento e cinqüenta policiais militares fizeram a segurança. Nenhuma ocorrência grave foi registrada.
Em um dos portões do ginásio, duas ambulâncias e um carro dos bombeiros estavam de plantão. O serviço médico local realizou 34 atendimentos --seis deles eram casos de alterações de pressão arterial de noivas nervosas.
15/02/2004 - 15h44
Trabalho de parto apressa cerimônia em casamento comunitário
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LUCIANE SCARAZZATI
do Agora
Cerca de 8.000 pessoas estiveram presentes ao maior casamento comunitário do mundo, na manhã deste domingo, no Ginásio do Ibirapuera (zona sul da capital), segundo o governo do Estado. No total, 1.434 casais se uniram, e cinco mil pessoas foram como convidados.
O evento deveria começar às 10h. Mas o primeiro casamento aconteceu às 9h50, de forma inusitada --a dona-de-casa Maria José Basílio da Silva, 35, entrou em trabalho de parto, e precisou sair para o hospital. Ela estava grávida de oito meses. Depois da breve cerimônia, Maria José foi levada para o Hospital São Paulo.
Segundo seu marido, o operador Sérgio Ferreira, 41, o casal, que mora em Ermelino Matarazzo (zona leste) já havia escolhido o nome do bebê --Deyvid.
Padrinhos
Logo depois, houve a abertura oficial do evento, com discurso do governador Geraldo Alckmin, que foi padrinho dos noivos, junto com a esposa Maria Lúcia, e do secretário Estadual da Justiça e Defesa da Cidadania, Alexandre Moraes, entre outras autoridades presentes.
O comerciante Napoleão José do Nascimento, 68, e a dona-de-casa Irani Britto Tamos, 65, formaram o primeiro casal oficialmente unido do evento. Às 10h40, eles assinaram a certidão. "Fiquei emocionada", conta Irani, que morava com Nascimento há 35 anos e já tem oito filhos.
A maior parte dos casais levou parentes e amigos para comemor o evento. O motorista Edson Carlos Magno, 50, comenta que insistiu durante 32 anos para oficializar o casamento com a dona-de-casa Cleonita Pereira e Silva, 53. As cinco filhas do casal ouviram falar sobre o casamento comunitário e convenceram a mãe a participar.
"Foi amor à primeira vista", diz o motorista. "Eu a conheci em um baile de carnaval e já a pedi em casamento. Fomos morar juntos um mês depois, mas ela não queria entrar na igreja nem no cartório."
Organização
Segundo os organizadores do evento, 11 mil pedaços de bolo foram distribuídos para os noivos e convidados, além de bebidas e refrigerantes. Além do governo estadual, associações de juízes e registradores patrocinaram o casamento.
Trezentos e cinqüenta voluntários trabalharam no local, orientando os casais. Cento e cinqüenta policiais militares fizeram a segurança. Nenhuma ocorrência grave foi registrada.
Em um dos portões do ginásio, duas ambulâncias e um carro dos bombeiros estavam de plantão. O serviço médico local realizou 34 atendimentos --seis deles eram casos de alterações de pressão arterial de noivas nervosas.
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
http://www1.folha.uol.com.br/folha/galeria/images/2004020407p.jpg
(( Cubanos tentam fugir do país em "carro-balsa" ))
da France Presse, em Miami
Depois de tentar em vão chegar às costas dos Estados Unidos a bordo de um caminhão transformado em um barco, dois cubanos estão tentando novamente fugir dessa vez a bordo de um velho Buick 1959, modificado para poder navegar, segundo matéria do jornal "The Miami Herald".
Marciel Basanta López e Luis Gras Rodríguez ficaram internacionalmente famosos em julho passado quando adaptaram um caminhão Chevrolet 1951 transformando-o em um barco, com o qual empreenderam a travessia do estreito da Flórida, que separa as costas de Cuba e dos Estados Unidos.
Detidos então pela guarda costeira americana e repatriados, os dois resolveram tentar mais uma vez e deixaram Cuba a bordo do Buick na noite de segunda-feira (2), segundo familiares residentes na Flórida e citados pelo jornal.
Imagens do "Buick-balsa" em meio ao mar foram difundidas pelas emissoras locais e reproduzidas pelo jornal. Os dois cubanos estariam acompanhados por outras nove pessoas, entre mulheres e crianças.
Procurada pela agência de notícias France Presse, a guarda costeira americana não quis comentar o caso.
da France Presse, em Miami
Depois de tentar em vão chegar às costas dos Estados Unidos a bordo de um caminhão transformado em um barco, dois cubanos estão tentando novamente fugir dessa vez a bordo de um velho Buick 1959, modificado para poder navegar, segundo matéria do jornal "The Miami Herald".
Marciel Basanta López e Luis Gras Rodríguez ficaram internacionalmente famosos em julho passado quando adaptaram um caminhão Chevrolet 1951 transformando-o em um barco, com o qual empreenderam a travessia do estreito da Flórida, que separa as costas de Cuba e dos Estados Unidos.
Detidos então pela guarda costeira americana e repatriados, os dois resolveram tentar mais uma vez e deixaram Cuba a bordo do Buick na noite de segunda-feira (2), segundo familiares residentes na Flórida e citados pelo jornal.
Imagens do "Buick-balsa" em meio ao mar foram difundidas pelas emissoras locais e reproduzidas pelo jornal. Os dois cubanos estariam acompanhados por outras nove pessoas, entre mulheres e crianças.
Procurada pela agência de notícias France Presse, a guarda costeira americana não quis comentar o caso.
terça-feira, janeiro 13, 2004
(( Jovem alemão morre engasgado com pipoca no cinema ))
deu no IG - Último Segundo
AFP
PRENZLAU, Alemanha, 13 jan (AFP) - Um jovem de 18 anos morreu por asfixia em um cinema de Prenzlau engasgado com a pipoca, informou nesta terça-feira o promotor responsável pela investigação do caso.
Depois da autópsia, as autoridades judiciais do país excluíram qualquer tipo de responsabilidade alheia na morte do jovem.
O jovem assistia ao filme "O Último Samurai", protagonizado por Tom Cruise, enquanto comia pipoca.
Ele se engasgou com um dos grãos e começou a tossir. Os espectadores e o médico que o atendeu posteriormente não puderam fazer nada para reanimá-lo. O jovem morreu no momento em que era levado de ambulância para o hospital.
deu no IG - Último Segundo
AFP
PRENZLAU, Alemanha, 13 jan (AFP) - Um jovem de 18 anos morreu por asfixia em um cinema de Prenzlau engasgado com a pipoca, informou nesta terça-feira o promotor responsável pela investigação do caso.
Depois da autópsia, as autoridades judiciais do país excluíram qualquer tipo de responsabilidade alheia na morte do jovem.
O jovem assistia ao filme "O Último Samurai", protagonizado por Tom Cruise, enquanto comia pipoca.
Ele se engasgou com um dos grãos e começou a tossir. Os espectadores e o médico que o atendeu posteriormente não puderam fazer nada para reanimá-lo. O jovem morreu no momento em que era levado de ambulância para o hospital.
quarta-feira, janeiro 07, 2004
(("Bluejacking", um trote high-tech, é a nova mania britânica ))
ERIC BRUCHER CAMARA
da BBC
O sujeito, dentro de um tranqüilo vagão de trem falava em alto e bom som no seu celular quando recebeu, no próprio telefone, uma mensagem de texto alarmante: "Por favor, desligue o seu celular, este é um vagão silencioso. Caso contrário, o cobrador vai lhe aplicar uma multa."
Constrangido, o conversador deixou o papo morrer enquanto, a poucos assentos do dele, o executivo da TDK Systems, Nick Hunn, de 48 anos, saboreava a sua vingança com um discreto sorriso.
Isso é "BlueJacking" --um trocadilho em inglês com as palavras Bluetooth e hijacking (sequestro)--, a última mania entre os britânicos ligados em acessórios high-tech.
"O mais legal é ver a expressão de surpresa no rosto das pessoas que recebem uma mensagem inesperada sem saber quem mandou", diz a adolescente Ellie, de 13 anos, que chegou a criar um site sobre o prazer de "bluejaquear".
Bluetooth
Os "bluejackers" usam os seus celulares de última geração equipados com a tecnologia Bluetooth, que utiliza ondas curtas de rádio para transmitir informações, para enviar mensagens anônimas e gratuitas.
O celular com Bluetooth é capaz de rastrear as suas imediações e detectar equipamentos compatíveis. Então, basta escolher um deles e enviar as mensagens usando a função criada para passar cartões de visita entre celulares.
Qualquer usuário incauto de celulares com Bluetooth é uma vítima potencial da nova modalidade de "sequestro".
Os melhores locais para isso são estações de trem, metrô e shoppings --qualquer lugar com grandes aglomerações-- e as utilidades podem ser variadas.
"Para azarar é ótimo. Se você está de um lado da rua e vê alguém interessante com um celular com Bluetooth do outro, é só mandar um torpedo dizendo que gostou dele ou algo assim", diz Jelly Ellie.
Viking
A tecnologia que possibilita a brincadeira foi batizada por seus criadores escandinavos, as empresas Ericsson e Nokia, em homenagem ao rei viking Harald Bluetooth, que levou o cristianismo aos países nórdicos.
A brincadeira está conquistando cada vez mais adeptos de todas as idades na Inglaterra e já existem vários sites dedicados ao assunto.
Jelly Ellie, dona do www.bluejackq.com, concluiu recentemente uma pesquisa para descobrir a idade dos seus visitantes.
Dos 22 mil participantes, 82% disseram ter mais de 20 anos. A maioria deles se concentra na faixa entre 20 e 30 anos.
Indonésia
Acredita-se que o bluejacking foi inventado na Indonésia. Na Inglaterra, a moda começou há mais ou menos um ano e não pára de crescer.
"O número de adeptos está crescendo aqui, e a coisa deve pegar mesmo quando atingirmos uma quantidade suficiente de aparelhos. As pessoas gostam de brincar com os seus celulares", afirma o executivo e "bluejacker" Nick Hunn.
Calcula-se que cerca de 100 milhões de unidades de celulares com a tecnologia Bluetooth tenham entrado no mercado mundial no ano passado.
Em outras palavras, a população de potenciais ''seqüestráveis'' está aumentando consideravelmente.
Mas e se a pessoa não quiser ter o seu celular "bluejaqueado"? Fácil, é só desligar o Bluetooth.
ERIC BRUCHER CAMARA
da BBC
O sujeito, dentro de um tranqüilo vagão de trem falava em alto e bom som no seu celular quando recebeu, no próprio telefone, uma mensagem de texto alarmante: "Por favor, desligue o seu celular, este é um vagão silencioso. Caso contrário, o cobrador vai lhe aplicar uma multa."
Constrangido, o conversador deixou o papo morrer enquanto, a poucos assentos do dele, o executivo da TDK Systems, Nick Hunn, de 48 anos, saboreava a sua vingança com um discreto sorriso.
Isso é "BlueJacking" --um trocadilho em inglês com as palavras Bluetooth e hijacking (sequestro)--, a última mania entre os britânicos ligados em acessórios high-tech.
"O mais legal é ver a expressão de surpresa no rosto das pessoas que recebem uma mensagem inesperada sem saber quem mandou", diz a adolescente Ellie, de 13 anos, que chegou a criar um site sobre o prazer de "bluejaquear".
Bluetooth
Os "bluejackers" usam os seus celulares de última geração equipados com a tecnologia Bluetooth, que utiliza ondas curtas de rádio para transmitir informações, para enviar mensagens anônimas e gratuitas.
O celular com Bluetooth é capaz de rastrear as suas imediações e detectar equipamentos compatíveis. Então, basta escolher um deles e enviar as mensagens usando a função criada para passar cartões de visita entre celulares.
Qualquer usuário incauto de celulares com Bluetooth é uma vítima potencial da nova modalidade de "sequestro".
Os melhores locais para isso são estações de trem, metrô e shoppings --qualquer lugar com grandes aglomerações-- e as utilidades podem ser variadas.
"Para azarar é ótimo. Se você está de um lado da rua e vê alguém interessante com um celular com Bluetooth do outro, é só mandar um torpedo dizendo que gostou dele ou algo assim", diz Jelly Ellie.
Viking
A tecnologia que possibilita a brincadeira foi batizada por seus criadores escandinavos, as empresas Ericsson e Nokia, em homenagem ao rei viking Harald Bluetooth, que levou o cristianismo aos países nórdicos.
A brincadeira está conquistando cada vez mais adeptos de todas as idades na Inglaterra e já existem vários sites dedicados ao assunto.
Jelly Ellie, dona do www.bluejackq.com, concluiu recentemente uma pesquisa para descobrir a idade dos seus visitantes.
Dos 22 mil participantes, 82% disseram ter mais de 20 anos. A maioria deles se concentra na faixa entre 20 e 30 anos.
Indonésia
Acredita-se que o bluejacking foi inventado na Indonésia. Na Inglaterra, a moda começou há mais ou menos um ano e não pára de crescer.
"O número de adeptos está crescendo aqui, e a coisa deve pegar mesmo quando atingirmos uma quantidade suficiente de aparelhos. As pessoas gostam de brincar com os seus celulares", afirma o executivo e "bluejacker" Nick Hunn.
Calcula-se que cerca de 100 milhões de unidades de celulares com a tecnologia Bluetooth tenham entrado no mercado mundial no ano passado.
Em outras palavras, a população de potenciais ''seqüestráveis'' está aumentando consideravelmente.
Mas e se a pessoa não quiser ter o seu celular "bluejaqueado"? Fácil, é só desligar o Bluetooth.
(("Bluejacking", um trote high-tech, é a nova mania britânica))
ERIC BRUCHER CAMARA
da BBC
O sujeito, dentro de um tranqüilo vagão de trem falava em alto e bom som no seu celular quando recebeu, no próprio telefone, uma mensagem de texto alarmante: "Por favor, desligue o seu celular, este é um vagão silencioso. Caso contrário, o cobrador vai lhe aplicar uma multa."
Constrangido, o conversador deixou o papo morrer enquanto, a poucos assentos do dele, o executivo da TDK Systems, Nick Hunn, de 48 anos, saboreava a sua vingança com um discreto sorriso.
Isso é "BlueJacking" --um trocadilho em inglês com as palavras Bluetooth e hijacking (sequestro)--, a última mania entre os britânicos ligados em acessórios high-tech.
"O mais legal é ver a expressão de surpresa no rosto das pessoas que recebem uma mensagem inesperada sem saber quem mandou", diz a adolescente Ellie, de 13 anos, que chegou a criar um site sobre o prazer de "bluejaquear".
Bluetooth
Os "bluejackers" usam os seus celulares de última geração equipados com a tecnologia Bluetooth, que utiliza ondas curtas de rádio para transmitir informações, para enviar mensagens anônimas e gratuitas.
O celular com Bluetooth é capaz de rastrear as suas imediações e detectar equipamentos compatíveis. Então, basta escolher um deles e enviar as mensagens usando a função criada para passar cartões de visita entre celulares.
Qualquer usuário incauto de celulares com Bluetooth é uma vítima potencial da nova modalidade de "sequestro".
Os melhores locais para isso são estações de trem, metrô e shoppings --qualquer lugar com grandes aglomerações-- e as utilidades podem ser variadas.
"Para azarar é ótimo. Se você está de um lado da rua e vê alguém interessante com um celular com Bluetooth do outro, é só mandar um torpedo dizendo que gostou dele ou algo assim", diz Jelly Ellie.
Viking
A tecnologia que possibilita a brincadeira foi batizada por seus criadores escandinavos, as empresas Ericsson e Nokia, em homenagem ao rei viking Harald Bluetooth, que levou o cristianismo aos países nórdicos.
A brincadeira está conquistando cada vez mais adeptos de todas as idades na Inglaterra e já existem vários sites dedicados ao assunto.
Jelly Ellie, dona do www.bluejackq.com, concluiu recentemente uma pesquisa para descobrir a idade dos seus visitantes.
Dos 22 mil participantes, 82% disseram ter mais de 20 anos. A maioria deles se concentra na faixa entre 20 e 30 anos.
Indonésia
Acredita-se que o bluejacking foi inventado na Indonésia. Na Inglaterra, a moda começou há mais ou menos um ano e não pára de crescer.
"O número de adeptos está crescendo aqui, e a coisa deve pegar mesmo quando atingirmos uma quantidade suficiente de aparelhos. As pessoas gostam de brincar com os seus celulares", afirma o executivo e "bluejacker" Nick Hunn.
Calcula-se que cerca de 100 milhões de unidades de celulares com a tecnologia Bluetooth tenham entrado no mercado mundial no ano passado.
Em outras palavras, a população de potenciais ''seqüestráveis'' está aumentando consideravelmente.
Mas e se a pessoa não quiser ter o seu celular "bluejaqueado"? Fácil, é só desligar o Bluetooth.
ERIC BRUCHER CAMARA
da BBC
O sujeito, dentro de um tranqüilo vagão de trem falava em alto e bom som no seu celular quando recebeu, no próprio telefone, uma mensagem de texto alarmante: "Por favor, desligue o seu celular, este é um vagão silencioso. Caso contrário, o cobrador vai lhe aplicar uma multa."
Constrangido, o conversador deixou o papo morrer enquanto, a poucos assentos do dele, o executivo da TDK Systems, Nick Hunn, de 48 anos, saboreava a sua vingança com um discreto sorriso.
Isso é "BlueJacking" --um trocadilho em inglês com as palavras Bluetooth e hijacking (sequestro)--, a última mania entre os britânicos ligados em acessórios high-tech.
"O mais legal é ver a expressão de surpresa no rosto das pessoas que recebem uma mensagem inesperada sem saber quem mandou", diz a adolescente Ellie, de 13 anos, que chegou a criar um site sobre o prazer de "bluejaquear".
Bluetooth
Os "bluejackers" usam os seus celulares de última geração equipados com a tecnologia Bluetooth, que utiliza ondas curtas de rádio para transmitir informações, para enviar mensagens anônimas e gratuitas.
O celular com Bluetooth é capaz de rastrear as suas imediações e detectar equipamentos compatíveis. Então, basta escolher um deles e enviar as mensagens usando a função criada para passar cartões de visita entre celulares.
Qualquer usuário incauto de celulares com Bluetooth é uma vítima potencial da nova modalidade de "sequestro".
Os melhores locais para isso são estações de trem, metrô e shoppings --qualquer lugar com grandes aglomerações-- e as utilidades podem ser variadas.
"Para azarar é ótimo. Se você está de um lado da rua e vê alguém interessante com um celular com Bluetooth do outro, é só mandar um torpedo dizendo que gostou dele ou algo assim", diz Jelly Ellie.
Viking
A tecnologia que possibilita a brincadeira foi batizada por seus criadores escandinavos, as empresas Ericsson e Nokia, em homenagem ao rei viking Harald Bluetooth, que levou o cristianismo aos países nórdicos.
A brincadeira está conquistando cada vez mais adeptos de todas as idades na Inglaterra e já existem vários sites dedicados ao assunto.
Jelly Ellie, dona do www.bluejackq.com, concluiu recentemente uma pesquisa para descobrir a idade dos seus visitantes.
Dos 22 mil participantes, 82% disseram ter mais de 20 anos. A maioria deles se concentra na faixa entre 20 e 30 anos.
Indonésia
Acredita-se que o bluejacking foi inventado na Indonésia. Na Inglaterra, a moda começou há mais ou menos um ano e não pára de crescer.
"O número de adeptos está crescendo aqui, e a coisa deve pegar mesmo quando atingirmos uma quantidade suficiente de aparelhos. As pessoas gostam de brincar com os seus celulares", afirma o executivo e "bluejacker" Nick Hunn.
Calcula-se que cerca de 100 milhões de unidades de celulares com a tecnologia Bluetooth tenham entrado no mercado mundial no ano passado.
Em outras palavras, a população de potenciais ''seqüestráveis'' está aumentando consideravelmente.
Mas e se a pessoa não quiser ter o seu celular "bluejaqueado"? Fácil, é só desligar o Bluetooth.
((Vírus do resfriado pode curar câncer de pele, diz estudo))
da France Presse, em Sydney (Austrália)
Cientistas australianos descobriram que o vírus de um simples resfriado pode curar o melanoma, uma grave variedade de câncer de pele, anunciou a equipe da Universidade de Newcastle, responsável pelo estudo.
"Descobrimos que as células do melanoma podem ser destruídas ao serem infectadas com o vírus de um resfriado comum", disse o professor Darren Shafren, chefe da pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição de janeiro da revista da "Associação Norte-Americana de Pesquisa sobre o Câncer".
"Consideramos que se trata de uma descoberta decisiva para o desenvolvimento do tratamento do melanoma, e estamos muito entusiasmados", acrescentou o cientista.
Segundo ele, os resultados obtidos com células humanas e em testes com animais têm sido muito positivos. "Se conseguirmos chegar a resultados similares em testes com humanos, um tratamento poderá ser disponibilizado num prazo de um ou dois anos", afirmou.
Tratamento
O processo de tratamento consiste em injetar o vírus do resfriado no local em que se encontra o melanoma. Ao desenvolver-se, o vírus destrói as células cancerosas. Em poucas semanas, o tamanho do melanoma vai diminuindo até desaparecer, explicou Shafren.
"Depois, em uma fase secundária, esperamos que o vírus circule no corpo para detectar e destruir outros possíveis melanomas que não puderam ser detectados antes", conta o cientista.
O professor Darren Shafren acredita que o tratamento será testado primeiramente em pacientes em estado terminal. Para ele o tratamento poderia estar disponível em curto prazo, mas é preciso levar em consideração as autorizações necessárias para a distribuição de um novo medicamento.
A descoberta representa uma nova esperança para a Austrália, país no qual a incidência de câncer de pele é particularmente alta, e onde a doença causa uma média de mil mortes por ano. "Trata-se de um tratamento com um vírus comum, não com um remédio manufaturado ou com um vírus geneticamente modificado", destacou o cientista.
A descoberta foi o resultado de quatro anos de pesquisas do departamento de virologia da Universidade de Newcastle, que fica 150 quilômetros ao norte de Sydney.
da France Presse, em Sydney (Austrália)
Cientistas australianos descobriram que o vírus de um simples resfriado pode curar o melanoma, uma grave variedade de câncer de pele, anunciou a equipe da Universidade de Newcastle, responsável pelo estudo.
"Descobrimos que as células do melanoma podem ser destruídas ao serem infectadas com o vírus de um resfriado comum", disse o professor Darren Shafren, chefe da pesquisa, cujos resultados foram publicados na edição de janeiro da revista da "Associação Norte-Americana de Pesquisa sobre o Câncer".
"Consideramos que se trata de uma descoberta decisiva para o desenvolvimento do tratamento do melanoma, e estamos muito entusiasmados", acrescentou o cientista.
Segundo ele, os resultados obtidos com células humanas e em testes com animais têm sido muito positivos. "Se conseguirmos chegar a resultados similares em testes com humanos, um tratamento poderá ser disponibilizado num prazo de um ou dois anos", afirmou.
Tratamento
O processo de tratamento consiste em injetar o vírus do resfriado no local em que se encontra o melanoma. Ao desenvolver-se, o vírus destrói as células cancerosas. Em poucas semanas, o tamanho do melanoma vai diminuindo até desaparecer, explicou Shafren.
"Depois, em uma fase secundária, esperamos que o vírus circule no corpo para detectar e destruir outros possíveis melanomas que não puderam ser detectados antes", conta o cientista.
O professor Darren Shafren acredita que o tratamento será testado primeiramente em pacientes em estado terminal. Para ele o tratamento poderia estar disponível em curto prazo, mas é preciso levar em consideração as autorizações necessárias para a distribuição de um novo medicamento.
A descoberta representa uma nova esperança para a Austrália, país no qual a incidência de câncer de pele é particularmente alta, e onde a doença causa uma média de mil mortes por ano. "Trata-se de um tratamento com um vírus comum, não com um remédio manufaturado ou com um vírus geneticamente modificado", destacou o cientista.
A descoberta foi o resultado de quatro anos de pesquisas do departamento de virologia da Universidade de Newcastle, que fica 150 quilômetros ao norte de Sydney.
quinta-feira, janeiro 01, 2004
(( Noiva paga R$ 240 por atraso de casamento em templos da Igreja Adventista))
da Folha de S.Paulo
Uma das maiores tradições das cerimônias de casamento realizadas no Brasil --o atraso da noiva-- agora custa um salário mínimo de multa para os adeptos da Igreja Adventista do Sétimo Dia da Bahia.
Revoltado com os atrasos das noivas, o pastor Ivo Júnior, 46, que comanda um templo localizado no centro de Salvador, tomou uma atitude radical --instituiu uma multa no valor de um salário mínimo (R$ 240) para atraso superior a 30 minutos.
"Os noivos são avisados logo que marcam a data do casamento", disse Ivo Júnior, que resolveu cobrar a multa depois que foi obrigado a esperar quase três horas por uma noiva, há seis meses. A decisão adotada pelo pastor ganhou força dentro da própria igreja.
"Muitas das 313 igrejas adventistas espalhadas pela Bahia já adotaram a mesma medida", disse a secretária Tânia Garrido. Segundo Ivo Júnior, a igreja não cobra nenhuma taxa para realizar um casamento.
da Folha de S.Paulo
Uma das maiores tradições das cerimônias de casamento realizadas no Brasil --o atraso da noiva-- agora custa um salário mínimo de multa para os adeptos da Igreja Adventista do Sétimo Dia da Bahia.
Revoltado com os atrasos das noivas, o pastor Ivo Júnior, 46, que comanda um templo localizado no centro de Salvador, tomou uma atitude radical --instituiu uma multa no valor de um salário mínimo (R$ 240) para atraso superior a 30 minutos.
"Os noivos são avisados logo que marcam a data do casamento", disse Ivo Júnior, que resolveu cobrar a multa depois que foi obrigado a esperar quase três horas por uma noiva, há seis meses. A decisão adotada pelo pastor ganhou força dentro da própria igreja.
"Muitas das 313 igrejas adventistas espalhadas pela Bahia já adotaram a mesma medida", disse a secretária Tânia Garrido. Segundo Ivo Júnior, a igreja não cobra nenhuma taxa para realizar um casamento.
quarta-feira, dezembro 31, 2003
(( Justiça dos EUA autoriza fotos da boneca Barbie nua ))
da Reuters
Uma corte federal dos Estados Unidos garantiu nesta segunda-feira o direito de um artista de do Estado de Utah de produzir fotos da boneca Barbie nua e sendo ameaçada por utensílios de cozinha.
Julgando que a imagem das bonecas Barbie é "propícia a comentários sociais", um conselho de três juízes da Nona Corte de Apelação rejeitou um pedido da fabricante Mattel Inc.'s para restringir o trabalho do artista.
A corte se baseou na Primeira Emenda da Constituição, ao sustentar que o fato se caracteriza como crítica social. Uma decisão favorável similar ocorreu em 2001, quando a Forsythe pôde produzir fotos da boneca em perigo, nua e atacada por utensílios domésticos.
A Mattel argumentou que as fotos infringiam seus direitos autorais. Forsythe utilizou as bonecas Barbie em absurdas poses e muitas vezes em posições sexuais para as suas fotos da série "Cadeia Alimentar Barbie".
O artista argumentou que a série, que incluía fotos da Barbie enrolada em tortilhas, buscava criticar a "coisificação das mulheres" e o "mito da beleza" associado à boneca.
"Barbie é o mais duradouros desses produtos que alimentam as inseguranças de nossa cultura de consumo obcecada por perfeição e beleza", disse o artista.
da Reuters
Uma corte federal dos Estados Unidos garantiu nesta segunda-feira o direito de um artista de do Estado de Utah de produzir fotos da boneca Barbie nua e sendo ameaçada por utensílios de cozinha.
Julgando que a imagem das bonecas Barbie é "propícia a comentários sociais", um conselho de três juízes da Nona Corte de Apelação rejeitou um pedido da fabricante Mattel Inc.'s para restringir o trabalho do artista.
A corte se baseou na Primeira Emenda da Constituição, ao sustentar que o fato se caracteriza como crítica social. Uma decisão favorável similar ocorreu em 2001, quando a Forsythe pôde produzir fotos da boneca em perigo, nua e atacada por utensílios domésticos.
A Mattel argumentou que as fotos infringiam seus direitos autorais. Forsythe utilizou as bonecas Barbie em absurdas poses e muitas vezes em posições sexuais para as suas fotos da série "Cadeia Alimentar Barbie".
O artista argumentou que a série, que incluía fotos da Barbie enrolada em tortilhas, buscava criticar a "coisificação das mulheres" e o "mito da beleza" associado à boneca.
"Barbie é o mais duradouros desses produtos que alimentam as inseguranças de nossa cultura de consumo obcecada por perfeição e beleza", disse o artista.